Sêneca foi simultaneamente dramaturgo de sucesso, uma das pessoas mais ricas de Roma, estadista famoso e conselheiro do imperador. Sêneca teve que negociar, persuadir e planejar seu caminho pela vida. Ao invés de filosofar da segurança da cátedra de uma universidade, ele teve que lidar constantemente com pessoas não cooperativas e poderosas e enfrentar o desastre, o exílio, a saúde frágil e a condenação à morte. Sêneca correu riscos e teve grandes feitos. Listamos para você os livros que você precisa ler do verdadeiro legado de Sêneca, veja!
Na coleção Grandes Ideias, dois textos clássicos e incontornáveis de Sêneca sobre a arte de viver. Os escritos do filósofo estoico Sêneca pertencem à categoria de obras que mudaram a humanidade e que, universais, resistem à passagem do tempo. Por meio de insights poderosos, eles transformam a maneira como nos vemos e já serviram de guia para inúmeras gerações por sua eloquência, lucidez e sabedoria. Sobre a brevidade da vida e Sobre a firmeza do sábio foram concebidos em forma de cartas e apresentam reflexões essenciais quanto à arte de viver, à passagem do tempo e à importância da razão e da moralidade. Traduzida do latim por José Eduardo S. Lohner, esta edição conta ainda com notas esclarecedoras do tradutor.
Sêneca forjou nestas cartas sua obra-prima, o seu testamento vital, no qual inumeráveis preocupações e experiências são abordados. As cartas constituem uma pedagogia em ação, nas quais o mestre se dedica ao progresso do discípulo, Lucílio. Nelas Sêneca apresenta uma síntese dos seus princípios de sabedoria, virtude e liberdade. Sêneca aborda a busca da felicidade, o medo da morte, a desilusão, a amizade, a velhice e a equanimidade perante as vicissitudes além de levantar uma das principais questões dos nossos dias: como conjugar qualidade de vida e tempo escasso. Os conselhos do filósofo podem nos ajudar, assim, a desenvolver a coragem necessária para encarar a realidade e para lidar com ela da melhor maneira possível.Sua principal filosofia, o estoicismo, pode ser encarada como um sistema para prosperar em ambientes de alto estresse. Em seu núcleo, ensina como separar o que você pode controlar do que não pode e nos treina para se concentrar exclusivamente no primeiro. O estoicismo foi projetado para os realizadores. Sêneca pode ser encarado como um guia prático para contentar-se com o suficiente. A prática do estoicismo torna você menos emocionalmente reativo, mais consciente do presente e mais resiliente. À medida que você navega na vida, esse tipo de treinamento de força mental também facilita as decisões difíceis, seja desistir de um emprego, fundar uma empresa, convidar alguém para sair, terminar um relacionamento ou qualquer outra coisa.Leitores do século XXI serão surpreendidos por lições como: A duração de minha vida não depende de mim. O que depende é que não percorra de forma pouco nobre as fases dessa vidaPobre não é o homem que tem pouco, mas o homem que anseia por mais. Qual é o limite adequado para a riqueza? É, primeiro, ter o que é necessário, e, segundo, ter o que é suficiente. Obra completa com as 124 cartas dividida em 3 volumes:Volume I: Cartas 1 a 65 Volume : Cartas 66 a 92: Cartas 93 a 124
Escritos na metade do século I d.C., em formato epistolar, os dois diálogos contidos neste volume foram provavelmente as únicas obras latinas dedicadas a expor uma terapêutica para a superação da ira e para o alcance de um estado de perene serenidade. Ambos exemplificam a concepção que Sêneca - preceptor de Nero e um dos maiores filósofos da Antiguidade romana - tinha da filosofia: uma disciplina prática, destinada não só a elevar a qualidade ética da vida humana, mas sobretudo a promover um processo de ascese espiritual, conforme a perspectiva afirmada pela doutrina estoica. Em função disso, a abordagem é minimamente teórica, sendo privilegiados os recursos de uma linguagem retórico-literária exuberante, que visa dispor o ouvinte ou leitor à transformação de seu estado de ânimo e à busca de uma conduta moral permanentemente elevada. Leitura indispensável para a manutenção da serenidade em tempos conturbados.
"Contemporâneo aos terríveis imperadores Calígula e Nero ― tendo sobrevivido ao domínio de um e sucumbido ao de outro ―, o grande pensador romano Sêneca concluiu que a raiva é a emoção mais destrutiva que existe. Em seu ensaio Sobre a ira, que originou este livro, o filósofo constrói sua argumentação contra esse sentimento com intensidade, refletindo sobre os perigos morais a que somos expostos quando tomados por ele. Como manter a calma traz uma seleção do pensamento de Sêneca para ajudar você no caminho do crescimento pessoal e da renovação de valores, combatendo os males de uma era de ódio que persiste até hoje. Este volume foi traduzido do latim pela professora de língua e literatura latina Leni Ribeiro Leite e conta com prefácio do doutor em filosofia Leandro Chevitarese. Inclui também: - Biografia e cronologia de Sêneca, pelo prof. Marcus Reis Pinheiro; - Apêndice com o ensaio Sobre a cólera, de Montaigne, e apresentação do escritor Marco Lucchesi."
Esta obra reuni um conjunto de cartas escritas por Sêneca no final de sua rica vida política e intelectual, numa suposta troca epistolar com um nobre cidadão romano de nome Lucílio. As epístolas cobrem vasta área de interesses, mas certamente um tema preponderante é a aproximação da morte para Sêneca. Ele, que foi compelido ao suicídio pelo imperador Nero, seu antigo pupilo, se apresenta nas cartas como um espírito já pronto para enfrentar a morte depois de uma vida de preparação moral.
Sêneca (4 a.C. - 65 d.C.), preocupado com as mudanças bruscas nos valores morais, nas crenças e na religião, refletiu sobre esses anseios em textos. Três deles, conhecidos como tratados morais, estão compilados neste volume. 'Da vida retirada', 'Da tranquilidade da alma' e 'Da felicidade'. Neles são apresentadas meditações sobre a busca da serenidade e a importância da reflexão interior. Para uma vida plena - recomenda o filósofo - é necessário o afastamento dos bens materiais e daquilo que traz infelicidade, somente assim se iniciaria o processo de aprimoramento espiritual.
As cartas de Sêneca a Lucílio (Epistolae morales ad Lucilium) são consideradas a grande obra-prima do filósofo latino. Aprendendo a viver é uma seleção de 29 textos desses 124 que Sêneca redigiu nos seus anos finais, entre 63 d.C. e 65 d.C., e apresenta uma síntese dos princípios de sabedoria, virtude e liberdade que o pensador perseguiu em vida.Influenciado pela escola estóica e também pelos ideais epicuristas, Sêneca refletiu sobre as mais profundas contradições da condição humana, questionamentos universais, que acompanham a sociedade desde o início da Era Cristã até a atualidade. Sua filosofia aborda a busca da felicidade, o medo da morte, as desilusões, a amizade e levanta uma das principais questões dos nossos dias: como conjugar qualidade de vida e tempo escasso. Leitores do século XXI serão surpreendidos por lições como: 'A duração de minha vida não depende de mim. O que depende é que não percorra de forma pouco nobre as fases dessa vida, devo governá-la, e não por ela ser levado.', 'O defeito maior da vida é ela não ter nada de completo e acabado, e o fato de sempre deixarmos algo para depois.' Ou ainda: 'Não deixemos nada para mais tarde. Acertemos nossas contas com a vida dia após dia'. As cartas de Sêneca fazem parte de uma longa tradição do gênero epistolar, e se distinguem das cartas comuns por não se destinarem à comunicação de natureza pessoal ou familiar, aproximando-se mais da crônica histórica. É comum ao gênero a presença de um interlocutor para desenvolver a filosofia por meio do diálogo. No caso de Lucílio, não há confirmação de que ele tenha existido.
Tendo escrito várias obras em prosa, consolações, tratados filosóficos, uma sátira, tragédias em versos, epístolas morais, coube a Sêneca tentar uma única incursão na política em Da clemência. Neste tratado Sêneca apresenta a cristalização de suas idéias políticas e uma resposta ao diagnóstico das carências que encontrou em seu momento histórico-político.
Saiba maisNão há nada neste mundo, talvez, que seja mais falado e menos compreendido do que o assunto de uma vida feliz. É o desejo e o desígnio de todo homem e, no entanto, nem um entre mil sabe em que consiste essa felicidade. Vivemos, entretanto, em uma busca cega e ávida por ela e quanto mais pressa colocamos na direção errada, mais longe estamos ao final de nossa jornada. Vamos, portanto, primeiro considerar o que é e aonde devemos chegar e, em segundo lugar, qual é a maneira mais rápida de alcançá-la. Se estivermos certos, descobriremos a cada dia o quanto melhoramos mas, se seguirmos o chamado ou a trilha das pessoas que estão fora do caminho, podemos contar em seguirmos perdidos e continuar nossos dias vagando no erro. Texto por Clóvis de Barros Filho
Saiba maisTudo que pertence ao passado é do âmbito da morte. Portanto, meu caro Lucílio, age como dizes na tua carta: Sê o proprietário de todas as tuas horas. Serás menos escravo do amanhã se te tornares dono do presente.
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