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1984 Capa comum – Edição padrão, 21 julho 2009
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Winston, herói de 1984 , último romance de George Orwell, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido histórico. De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia não visa nada de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O'Brien, hierarca do Partido, é quem explica a Winston que "só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade: só o poder pelo poder, poder puro".
Quando foi publicada em 1949, essa assustadora distopia datada de forma arbitrária num futuro perigosamente próximo logo experimentaria um imenso sucesso de público. Seus principais ingredientes - um homem sozinho desafiando uma tremenda ditadura; sexo furtivo e libertador; horrores letais - atraíram leitores de todas as idades, à esquerda e à direita do espectro político, com maior ou menor grau de instrução. À parte isso, a escrita translúcida de George Orwell, os personagens fortes, traçados a carvão por um vigoroso desenhista de personalidades, a trama seca e crua e o tom de sátira sombria garantiram a entrada precoce de 1984 no restrito panteão dos grandes clássicos modernos.
"O maior escritor do século XX." - Observer
"Obra-prima terminal de Orwell, 1984 é uma leitura absorvente e indispensável para a compreensão da história moderna." - Timothy Garton Ash, New York Review of Books
" A obra mais sólida e mais impressionante de Orwell." - V. S. Pritchett
- ISBN-108535914846
- ISBN-13978-8535914849
- Edição1ª
- EditoraCompanhia das Letras
- Data da publicação21 julho 2009
- IdiomaPortuguês
- Dimensões21 x 13.6 x 2.2 cm
- Número de páginas416 páginas
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Da editora
Quem foi George Orwell
George Orwell nasceu Eric Arthur Blair em 25 de junho de 1903, em Bengala, Índia, onde seu pai trabalhava para o Departamento de Ópio do Serviço Público Indiano da Grã-Bretanha; estudou em instituições de elite e foi ele próprio durante cinco anos agente da polícia imperial na Birmânia; viveu com os miseráveis de Paris e Londres no final dos anos 1920; lutou pela causa republicana na Guerra Civil Espanhola ao lado de uma milícia minoritária de inspiração anarquista e trotskista, quando levou um tiro na garganta que quase lhe tirou a vida.
Morreu de tuberculose em 21 de janeiro de 1950, um ano depois de concluir 1984. Tinha apenas 46 anos.
Dele, o Grupo Companhia das Letras também publicou:
- "1984" (edição especial)
- "1984" (Penguin)
- "1984" (HQ de Fido Nesti)
- "A Fazenda dos Animais" (edição especial)
- "A Fazenda dos Animais" (Penguin)
- "A revolução dos bichos" (HQ de Odyr)
- "Sobre a verdade"
#OrwellNaCompanhia: Ficção
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1984 (2009) |
Dias na Birmânia (2008) |
A flor da Inglaterra (2007) |
A revolução dos bichos (2007) |
#OrwellNaCompanhia: Não ficção
O que é fascismo? E outros ensaios (2017); Uma vida em cartas (2013); Como morrem os pobres e outros ensaios (2011); O caminho para Wigan Pier (2010); Na pior em Paris e Londres (2006).
Descrição do produto
Sobre o Autor
Detalhes do produto
- Editora : Companhia das Letras; 1ª edição (21 julho 2009)
- Idioma : Português
- Capa comum : 416 páginas
- ISBN-10 : 8535914846
- ISBN-13 : 978-8535914849
- Dimensões : 21 x 13.6 x 2.2 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 140 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 2 em Política Literatura e Ficção
- Nº 2 em Livros de Arte para Adolescentes
- Nº 14 em Clássicos de Ficção
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O enredo e o desfecho da história são brutais.
Apesar de delirante, utópico e irreal, é absolutamente atual.
Leitura obrigatória para entender os contornos dos governos totalitários e populistas.
Ao mesmo tempo um tapa na cara e um soco no estômago.
No começo parece que todo mundo é do partido, depois os personagens vão se soltando, afinal eles só são humanos no final das contas.
É um drama perfeitamente possível de acontecer na vida real e assustador.
Para mim essa é uma leitura muito válida e interessante, mas creio que podemos enriquecer ainda mais a obra se pensarmos nela não apenas como uma alegoria, mas também como uma advertência, afinal a sociedade na qual vive Winston, herói do livro, é um regime totalitário, e todo regime despótico quer somente se manter no poder e para isso não há ferramenta melhor que a mentira. Assim a obra adverte sobre ideologias que pretendem se perpetuar no poder através da reescrita da história para dar evidencia apenas ao que lhes interessa e ignorando tudo o mais:
“É preciso muito esforço para saber e não saber, ter consciência da completa verdade ao contar mentiras cuidadosamente construídas, para manter simultaneamente duas opiniões sabendo que são ambas contraditórias, e acreditar em ambas”
De fato, no livro há um termo criado chamado de duplipensar, que se refere justamente a isto: a ideia é pegar um fato qualquer e subverte-lo para que ele expresse o que se deseja, ou seja interpreta-lo sob a luz da parcialidade, por exemplo, no livro o Slogan do partido é: GUERRA É PAZ, substantivos totalmente antagônicos mas que são usados para criar uma nova “verdade”, e na ficção isso tem uma faca de dois gumes, pois ao mesmo tempo em que pode ser utilizado como uma arma do partido a favor de si mesmo, pode também ser usado contra os inimigos ao reinterpretar suas ações. Isso parece absurdo, mas se repararmos bem acontece hoje, afinal quem nunca viu um grupo que reclama estar sendo perseguido, perseguir outros pelas mesmas razões? Outro termo que acho interessantíssimo é o pensamento-crime, nele um cidadão que pensa (e apenas pensa) diferente do estado é preso, torturado e eventualmente morto, nas ditaduras isso não é nenhuma novidade, mas o interessante é que isso ocorre também nas democracias: imaginemos uma pessoa que faz um comentário infeliz nas redes sociais, ela é execrada publicamente através da mídia, como se vivêssemos numa ditadura velada do politicamente correto, numa era de puritanismo, não que esteja defendendo tais pessoas ou seus erros, não é isso, mas será que por outro lado deveríamos realmente condená-las, deveríamos, como se fôssemos guardiões da verdade universal, reduzi-las a uma frase?
Por fim, uma coisa interessante é como no livro o estado pega os dissidentes e os convencem, através da tortura é claro, mas ainda assim os convencem sobre o bem e a grandiosidade do partido, na verdade é como se pudessem entrar em nós e nos reduzir a nada, arrancar nossa humanidade, nossa liberdade de cometer os nossos erros e temo que isso seja realmente possível, não com tortura – pois a maior parte da civilização vive em democracias que em tese não as admitem – mas com propagandas, com distorções da história, com a redução da capacidade de pensar.
Apesar de tudo, há uma parte no livro, por mais pessimista que este seja, em que há uma proleta (uma cidadã da classe do povo) que canta uma música criada mecanicamente por um aparelho chamada versificador para entretê-los e fazerem não pensar (o pão e circo), uma música besta, como pensa Winston, mas ela canta com tanta paixão e naturalidade que encanta o herói, ou seja, a despeito da porcaria que pode ser servido àquelas pessoas, a natureza humana jamais será dominada, pois o ser humano precisa de paixão para viver e se não puder encontrá-la numa poesia, numa música ou num quadro, então a encontrará no que lhe for servido, ele subverterá tudo que for preciso e por um instante talvez transforme o que quer que seja naquilo que o defina como ser humano.
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Avaliado na Alemanha em 18 de fevereiro de 2022