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Melhores Livros De Graciliano Ramos - Boeken



04/02/2022 09:35:39

Melhores Livros de Graciliano Ramos

Selecionamos os 10 melhores livros de Graciliano Ramos com venda on-line.

Melhores Livros de Graciliano Ramos Graciliano Ramos de Oliveira foi um romancista, cronista, contista, jornalista, político e memorialista brasileiro do século XX, mais conhecido por sua obra Vidas Secas (1938). Nascido numa grande família de classe média, viveu os primeiros anos de sua infância migrando para diversas cidades da Região Nordeste do Brasil. Trabalhou como jornalista na cidade do Rio de Janeiro, onde escreveu para O Malho e Correio da Manhã, até regressar para o Nordeste em 1915, devido tragédia familiar em que perdeu quatro irmãos. Fixou-se na cidade de Palmeira dos Índios, onde casou-se, e em 1927 foi eleito prefeito, cargo que exerceu por dois anos. Logo, voltou a escrever e publicou seu primeiro romance, Caetés (1933). Vivendo em Maceió durante a maior parte da década de 1930, trabalhou na Imprensa Oficial e publicou São Bernardo (1934). Foi preso na capital alagoana em março de 1936, acusado de ser militante comunista. Esse incidente o inspiraria a publicar duas de suas principais obras: Angústia (1936) e o texto "Baleia", que daria origem à Vidas Secas em 1938. Já na década de 1940, ingressou no Partido Comunista Brasileiro ao lado do militar e político Luís Carlos Prestes. Nos anos posteriores realizaria viagens a países europeus, incluindo a União Soviética em 1952. Morreu em 20 de março do ano seguinte, aos 60 anos, no Rio de Janeiro. Suas obras póstumas notáveis incluem Memórias do Cárcere, a crônica Viagem e o livro de contos Histórias de Alexandre. Tradutor de obras em inglês e francês e honrado com diversos prêmios em vida, a obra de Graciliano Ramos recebeu riqueza da crítica literária e atenção do mundo acadêmico. Seu romance modernista também conhecido como regionalista Vidas Secas é visto como um clássico da literatura brasileira. Conheça o nosso top 10!

1

Vidas secas

Vidas secas é reconhecidamente o mais importante livro de Graciliano Ramos e um dos maiores clássicos da literatura brasileira. Graciliano Ramos nasceu em 1892, no interior de Alagoas, e cresceu na fazenda do pai antes de se mudar para a capital do estado e, posteriormente, para o Rio de Janeiro, onde começou a trabalhar na imprensa. Em 1937, foi preso sob vagas acusações de defender ideologias comunistas. Ao deixar a prisão, procurou trabalho como jornalista em um jornal do Rio de Janeiro. O editor então lhe permitiu publicar um texto curto, e Graciliano escreveu um conto chamado “Baleia”, sobre o sofrimento e a morte da cachorrinha de uma família de retirantes sertanejos. O conto fez sucesso e o jornal encomendou outros no mesmo estilo. Graciliano produziu então um conto para cada membro da família: o pai, a mãe e os dois filhos. Nascia assim Vidas secas, narrado em terceira pessoa, com treze capítulos que, por não terem uma linearidade temporal, podem ser lidos fora de ordem, como contos.Lançado originalmente em 1938, Vidas secas retrata a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos obrigada a se deslocar de tempos em tempos para áreas menos castigadas pela seca. O pai, Fabiano, caminha pela paisagem árida da caatinga do Nordeste brasileiro com a sua mulher, Sinha Vitória, e os dois filhos, que não têm nome, sendo chamados apenas de “filho mais velho” e “filho mais novo”. São também acompanhados pela cachorrinha da família, Baleia, cujo nome é irônico, pois a falta de comida a fez muito magra.Vidas secas pertence à segunda fase modernista da literatura brasileira, conhecida como “regionalista” ou “romance de 30”. Denuncia fortemente as mazelas do povo brasileiro, principalmente a situação de miséria do sertão nordestino. É o romance em que Graciliano alcança o máximo da expressão que vinha buscando em sua prosa: o que impulsiona os personagens é a seca, áspera e cruel, e paradoxalmente a ligação telúrica, afetiva, que expõe naqueles seres em retirada, à procura de meios de sobrevivência e um futuro.

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Vidas secas
2

Memórias do cárcere

Faltava escrever apenas um capítulo de suas memórias quando Graciliano Ramos faleceu, em 1953. Apesar de inacabado, o livro foi publicado de forma póstuma, originalmente em quatro volumes, com uma “Explicação final” de Ricardo Ramos fazendo as vezes de conclusão, e logo tornou-se o maior sucesso do autor ― já renomado, mas pouco lido pelo público em geral. Graciliano Ramos foi preso em Maceió, em março de 1936, e ficou detido, sem acusação formal, passando por prisões em Recife e no Rio de Janeiro, até ser libertado em janeiro de 1937, um dos mais ilustres prisioneiros vitimados pela repressão do governo Vargas. Testemunho político de alto nível literário, as Memórias do cárcere reafirmam a qualidade excepcional da escrita de um dos maiores escritores brasileiros.

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3

Angústia

Nova edição de um dos mais importantes romances brasileiros da década de 1930. Lançado originalmente em 1936 e apresentado aqui em novo projeto gráfico, Angústia tem como protagonista Luís Silva, funcionário público de Maceió que leva uma vida medíocre e sem grandes emoções até o dia em que se apaixona por Marina. De início, a jovem demonstra certo interesse no relacionamento e no conforto material que o casamento poderia lhe proporcionar, mas logo acaba trocando o noivo por Julião Tavares, mais rico e poderoso. Tomado por ciúmes e rancor, Silva fica perturbado com os acontecimentos que se desenrolam e passa a acompanhar a vida de Marina enquanto sonha em matar Julião.Escrito em primeira pessoa, o romance tem estrutura temporal não linear, seguindo o fluxo de consciência do narrador-personagem e aproximando o leitor dos sentimentos despertados pelos conflitos vividos por Luís Silva.

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Angústia
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S. Bernardo

No declínio de um atribulado percurso de vida, um poderoso fazendeiro do sertão alagoano conta a sua história.Em S.Bernardo somos apresentados a Paulo Honório, menino órfão que trabalhava como guia de um cego e vendia cocadas durante a infância para conseguir algum dinheiro. Mais tarde, ele passou a labutar na roça - tarefa a que se dedicou até os 18 anos, quando acabou preso após cometer um crime de honra. Ao ser solto, o principal foco de sua vida passa a ser amealhar bens e dinheiro. Para isso, toma um empréstimo de um agiota e começa a negociar gado, redes, rosários e diversas miudezas pelo sertão.Enfrentando uma série de percalços, Paulo Honório reage a tudo com frieza, e chega a empregar meios antiéticos para atingir seus objetivos. Após conseguir juntar algumas economias, retorna a sua terra natal, Viçosa, decidido a comprar a fazenda São Bernardo, onde havia trabalhado na juventude.Já mais velho, amargurado pela vida que levou, o narrador revisita dramas de seu passado e conflitos internos que permanecem inexplicáveis até o momento em que suas memórias estão sendo escritas. Nem a fazenda S. Bernardo, que conseguiu adquirir por preço irrisório, nem a professora Madalena, a quem contratou para alfabetizar as crianças do seu empreendimento rural e com quem acaba se casando, deram-lhe o sossego que tanto buscava. A escrita, então, é o que lhe resta, na tentativa de ter de volta a paz desejada.Da elaborada teia existencial desenvolvida ao longo da trama - com os conflitos entre as visões de mundo incorporadas pelos personagens -, destaca-se, em S.Bernardo, um texto riquíssimo, principalmente nas falas de Paulo Honório, construído em metáforas surpreendentes, ainda que disfarçadas pela concretude das palavras.Considerado pela crítica literária um dos mais importantes textos de ficção do movimento modernista brasileiro, S.Bernardo está disponível agora nesta bela edição que integra o projeto gráfico mais recente da obra de Graciliano Ramos.

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S. Bernardo
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Insônia

Em novo projeto gráfico, Insônia reúne treze contos em que estão presentes a secura emotiva e a economia vocabular, características que convivem com a precisão psicológica de Graciliano Ramos. Publicado originalmente em 1947, Insônia é o sexto livro de Graciliano Ramos. A obra reúne treze contos ― “Insônia”, “Um ladrão”, “O relógio do hospital”, “Paulo”, “Luciana”, “Minsk”, “A prisão de J. Carmo Gomes”, “Dois dedos”, “A testemunha”, “Ciúmes”, “Um pobre-diabo”, “Uma visita” e “Silveira Pereira” ―, nos quais temas muito caros ao autor se evidenciam, como morte, envelhecimento e injustiça social.Insônia mostra como o ser humano reage a situações diversas, revelando suas fragilidades e angústias.As histórias desta obra estão repletas de inquietudes existenciais que oferecem ao leitor a possiblidade de confrontar a própria realidade, acompanhado sempre do estilo que consagrou Graciliano Ramos como um dos maiores autores brasileiros, e que já é conhecido dos leitores: a economia vocabular, a secura emotiva e a precisão psicológica.

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Insônia
6

Caetés

A história de Caetés se passa em Palmeira dos Índios, cidade em que Graciliano viveu. Neste romance narrado em primeira pessoa, conhecemos a trajetória de João Valério, um jovem guarda-livros introvertido e sonhador que se envolve com a esposa de seu chefe e amigo Adrião Teixeira. Existe ainda em João, o desejo de se casar com Luísa Teixeira e poder assim, ascender socialmente. Porém, o livro vai muito além do que uma história de amor e seus desdobramentos. O protagonista da obra aspira ser reconhecido como autor, e luta contra o bloqueio criativo que enfrenta em sua tentativa de escrever um romance histórico sobre os índios caetés. Após um acontecimento inesperado e uma reviravolta no curso da história, o jovem ascende à posição de sócio da empresa em que trabalha. Sentindo-se culpado, mas incapaz de resistir ao poder, como em um ciclo, João Valério segue em seus devaneios românticos.

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Caetés
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Pequena história da República

Esta Pequena história da República foi pensada originalmente para o concurso promovido pela revista Diretrizes, em 1939, cujo objetivo era a premiação de um texto que contasse, para crianças, a história de nossa República, em comemoração aos 50 anos de sua proclamação. O texto, que não chegou a ser inscrito no concurso, viria a ser publicado em Alexandre e outros heróis. Com a publicação de Vidas secas, Graciliano Ramos havia encerrado um ciclo. A pesquisa que viera desenvolvendo tinha atingido um patamar difícil de ser superado. Vidas secas criaria, para o escritor, uma situação de impasse. Avançar além daquele ponto lhe parecia empreitada quase impossível. Talvez valesse tentar uma mudança de rota, recomeçar do zero, pondo de lado o que fizera até ali. Optando por um campo de experimentações que lhe permitiria talvez maior descontração, decidiu realizar experiências de literatura para jovens. Abordando a queda do Império e a evolução da chamada República Velha, Pequena história da República é uma espécie de crônica histórica. O tom irreverente, acentuado na primeira parte, é muito semelhante ao do famoso relatório do prefeito de Palmeira dos Índios, dirigido ao governador do estado, que iria possibilitar a descoberta, pelo editor Augusto Frederico Schmidt, do escritor Graciliano Ramos.

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Pequena história da República
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Infância

Completando 75 anos desde a primeira publicação, Infância retrata os primórdios da vida de Graciliano Ramos, um dos maiores autores da literatura nacional, em um novo projeto gráfico.Literário e autobiográfico, Infância retrata as memórias de Graciliano Ramos dos tempos de menino até a adolescência no interior de Alagoas, ao mesmo tempo que acompanha sua formação como leitor e os primeiros passos como autor. Os textos, relatos independentes elaborados entre 1936 e 1944, não foram escritos na ordem em que se encontram organizados neste volume, o que confere à narrativa um tom folhetinesco típico da narrativa oral. A poética das memórias une a hesitação do narrador ao cuidadoso trabalho de refino do texto, que é característico de Graciliano Ramos, evidenciando porque ele é um dos maiores autores brasileiros de todos os tempos.

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Infância
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Alexandre e outros heróis

Graciliano Ramos une o real ao imaginário, cabendo ao leitor demarcar a fronteira entre outros territórios nesta nova edição de sua obra clássica.Alexandre e outros heróis traz histórias folclóricas sobre heróis e grandezas – todas elas inverossímeis. “De certa forma, a obra representa uma rendição de Graciliano Ramos, que resolveu dar trégua à contundência com que procurava revelar as condições inóspitas da região em que nasceu. O leitor sai das páginas com a impressão de que o autor tenha por momentos interrompido a sua disposição de combatividade e procurado conviver com a realidade que tanto desejou transformar. Depois de perseguir o enredo imaginoso nos seus textos, o ficcionista aceitaria agora até mesmo a anedota. O drama cedeu o passo ao humor e ao exótico. A personalidade de Alexandre, bem trabalhada, é a viga mestra que sustenta o todo da narrativa”, como escreveu Rui Mourão no Posfácio da obra.

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Alexandre e outros heróis
10

Cangaços

Reunindo todos os textos de Graciliano Ramos sobre o banditismo sertanejo, escritos entre 1931 e 1941, Thiago Mio Salla e Ieda Lebensztayn mostram a influência do cangaço na obra do artista. Além de textos restabelecidos à redação original do autor, são pela primeira vez publicados em livro, dois inéditos: uma entrevista ficcional com Lampião, escrita para a revista Novidade, e a crônica “Dois irmãos”. • Há quase quatro décadas no catálogo da Record, Graciliano Ramos é autor de Vidas secas, S. Bernardo, Memórias do cárcere e Alexandre e outros heróis. • Thiago Mio Salla é organizador de Garranchos: textos inéditos de Graciliano Ramos, lançado pela Record em 2012.

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